CRENTICE
Iron Junqueira
Venho, doutor, dizer-te que estou bem,
Que não existe nada de anormal
Em não ver nas pessoas tanto mal
Penso que após o ódio o amor lhes tem.
Sei que depois da noite o dia vem
E a calmaria após o temporal
E a lógica a salvar o radical,
Da ganância livrando-o também.
Venho, doutor, dizer-te uma verdade,
Que eu abomino até não poder mais,
Essa pregação inútil de crentice...
Que discrimina a luz da caridade,
Deforma Deus de modos colossais
Dizendo que Jesus foi quem lhe disse.
01/12/2010
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